Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ode à rotina

sobre o feio e o bonito. a minha rotina é ler.

 

Sinopse:

Rose Hathaway has always played by her own rules. She broke the law when she ran away from St. Vladimir's Academy with her best friend and last surviving Dragomir princess, Lissa. She broke the law when she fell in love with her gorgeous, off-limits instructor, Dimitri. And she dared to defy Queen Tatiana, leader of the Moroi world, risking her life and reputation to protect generations of dhampir guardians to come.

Now the law has finally caught up with Rose - for a crime she didn't even commit. She's in prison for the highest offense imaginable: the assassination of a monarch. She'll need help from both Dimitri and Adrian to find the one living person who can stall her execution and force the Moroi elite to acknowledge a shocking new candidate for the royal throne: Vasilisa Dragomir.

But the clock on Rose's life is running out. Rose knows in her heart the world of the dead wants her back...and this time she is truly out of second chances. The big question is, when your whole life is about saving others, who will save you?

 

Review:

O que dizer? O que dizer?!
Isto não vai ser uma review. Isto vou ser eu a despejar frases incoerentes e feelings para o teclado.

Adorei. Dei cinco estrelas, não é? Acho que só por aí já adivinhavam que adorei.
Devia ir para detective porque adivinhei muitas partes do enredo e, no entanto, não posso acusar a autora de previsibilidade.
Tive o final que queria e a promessa de ver mais deste mundo em Bloodlines. O que é bastante bom, tendo em conta que certas partes da sociedade vampírica precisam de ser resolvidas, agora que a Lissa está no comando.
Por falar em Lissa, a minha afeição por ela cresceu a olhos vistos! Sinto-me muito orgulhosa da personagem e do que ela conseguiu conquistar.
Quando à Rose, vou ter imensa pena de deixá-la, mas estou entusiasmada pelo futuro que a espera.
Estou tão inebriada pelo final da saga que nem consigo pensar em pontos negativos. 

Esta foi uma review total e irremediavelmente parcial. Vão todos ler.

 

 

Classificação:

5 out of 5 stars

 

Sinopse:

Melanie Stryder recusa-se a desaparecer. 
O nosso Mundo foi invadido por um inimigo invisível. Os Humanos estão a ser transformados em hospedeiros destes invasores, com as suas mentes expurgadas, enquanto o corpo permanece igual e a vida prossegue sem qualquer mudança aparente. A maior parte da Humanidade não consegue resistir. 
Quando Melanie, um dos poucos Humanos «indomáveis», é capturada, ela tem a certeza de que chegou o fim. Nómada, a Alma invasora a quem o corpo de Melanie é entregue, foi avisada sobre o desafio de viver no interior de um humano: emoções avassaladoras, excesso de sentidos, recordações demasiado presentes. Mas existe uma dificuldade com que Nómada não conta: o anterior dono do corpo combate a posse da sua mente. 
Nómada esquadrinha os pensamentos de Melanie, na esperança de descobrir o paradeiro da resistência humana. Melanie inunda-lhe a mente com visões do homem por quem está apaixonada - Jared, um sobrevivente humano que vive na clandestinidade. Incapaz de se libertar dos desejos do seu corpo, Nómada começa a sentir-se atraída pelo homem que tem por missão delatar. No momento em que um inimigo comum transforma Nómada e Melanie em aliadas involuntárias, as duas lançam-se numa busca perigosa e desconhecida do homem que amam.

 

Review:

O que é que se diz numa review a Nómada? Coitada, estou sem palavras.

Pelas cinco estrelas não é difícil adivinhar que adorei. Foi uma história viciante como a Steph já me habituou. A escrita dela é extremamente simples de rápida de ler, encanta o leitor com uma facilidade indescritível e...não sei, há qualquer coisa de especial nas palavras dela.

Adorei as personagens, apesar de não terem sido todas exploradas por igual, tendo em conta a extensão do livro. Tocando nesse ponto, acredito que a história poderia ter sido condensada em menos páginas, mas ainda assim não pareceu muito pesada enquanto a lia. 

Não penso que seja um livro previsível, já que não tomou a linha habitual do seu género. Não adivinhei de todo o que iria acontecer e, não sendo um livro com uma plot cheia de acção, deu-me uma perspectiva maravilhosa sobre o que é ser-se humano. 

Gostei muito, porque apesar de ser fã de Crepúsculo não encontrei neste semelhanças com o anterior. Penso que o tipo de amor tratado aqui foi mais abrangente; Nómada trata muito mais do amor múltiplo que do amor romântico e reduzido a duas pessoas. 

Alguns pormenores irritaram-me como a maneira, por vezes, demasiado agressiva com que Jared e Ian a trataram. Reduziram-na um pouco enquanto pessoa e enquanto mulher, especialmente em todas as vezes em que a puxavam pelo pulso como se fosse uma boneca de pano. Também rangi os dentes quando a Melanie sugeriu "Jogas como uma menina" como insulto...odeio detectar o sexismo no meio das linhas e se não fosse isso, seria um livro perfeito. 

O final foi maravilhoso. Eu gosto de finais felizes e a Stephenie dá-nos isso. Tenho consciência de que muitas gente critica este facto, mas o que é que distingue um livro bom de um livro mau? É mesmo a questão do final amargo que dá qualidade? Se é, então discordo com as normas, peço desculpa.

No geral, aconselho. Vão de cabeça aberta: como disse, este livro tem falhas. Mas é uma leitura agradável e rápida.

 

Classificação:

5 out of 5 stars

 

Sinopse:

One of the most passionate and heartfelt novels ever written,Wuthering Heights tells of the relationship between Catherine Earnshaw and Heathcliff, the orphan boy her father adopted and brought to Wuthering Heights when they were children.

While Catherine forms a deep attachment to Heathcliff, her brother Hindley despises him as a rival. Heathcliff becomes torn between love for Catherine and the rage and humiliation he suffers. Finally he can stand it no longer and, in the violence of a summer storm, leaves the Heights for three years. During his absence Catherine has married, but her tormented heart belongs eternally to Heathcliff who is now prepared to exact his tyrannical revenge.

With its freedom from social convention and its unparalleled emotional intensity, Wuthering Heights is a highly original and deeply tragic work.

 

Review:

This is the first time I feel so insecure about rating and reviewing a book, because I think that Wuthering Heights is one of those books you either love or hate. I can't even tell you for sure what this book made me feel.

The writing is amazing, honestly! It's obviously a classic and it would be a shame if books like this simply disappear from our shelves. It felt consistent and I had no problems reading it. The characters were very fleshed out, they were strong and captivating. I'm not really sure about the POV, I guess it could have been made differently...it would be interesting to have access to the real feelings and thoughts of the characters with another type of narrator. I wasn't especially interested in Lockwood and even if I liked Nelly, maybe first person is just not my type of narration. 

Wuthering Heights is kind of a suffocating book. You end up in their world, having a very personal perspective about everything. I suffered reading some parts, particularly with Linton and the young Catherine. Heathcliff is a brutal man and I hated him from the start, Catherine (the first) is equally hateful. Well, if you're reading the book expecting to find charming and generous protagonists, then you're at the wrong place. I always thought that maybe they were that kind of character that you're suppose to hate, but you find yourself loving them anyway; maybe they would have reasons to be bad and you would ultimately forgive them because of those. No, that's not what happens here.

Even if most of the characters are pure evil, you have Edgar Linton, Ellen Deans and even Catherine Linton who loves her father unconditionally and sacrifices herself because of her selfish cousin. 
They always say that the reader must create empathy with the main characters but I disagree strongly. I didn't feel empathy with Heathcliff, not even slightly, and I still think he's a great character, very well written and hoped he and Cathy would be together - after all, they deserve each other.

My favorite characters were Hareton, the kind and smart boy who were turned into an uneducated and violent man because of Heathcliff's cruelty, and Miss Cathy Linton because of the duality of her personality.

I understand that people who suffered from domestic violence or had a troubled family will most probably dislike this book. I have to confess that I hated the first few pages myself. But it's a great book and it proves that literature does not have to be about kind people...it's about a sick, possessing love and it doesn't try to hide that fact. They all felt real to me and it shows a different side to the human being that we're not used to see in novels.

As I said before, you either love or hateWuthering Heights. Nevertheless, it's a brilliant piece of art and you should at least try it.

 

Classificação:

5 out of 5 stars

 

Sinopse:

Mara Dyer once believed she could run from her past.
She can’t.

She used to think her problems were all in her head.
They aren’t.

She couldn’t imagine that after everything she’s been through, the boy she loves would still be keeping secrets.
She’s wrong.

 

Review:

Como é que começo isto? Primeiro, não devia começar porque é uma e tal da manhã e eu preciso de dormir. Mas não consigo.

Não vai ser uma review composta porque não tenho grande coisa a apontar e também não tenho cabeça ou tempo. Começo por dizer que dei o ranking completo a este, pois o slut shaming desapareceu (yey!) e isso foi o que me incomodou mais no volume anterior.

O que me pareceu mal neste? O mistério continuou a seguir grande parte da plot e, por mais que tenha sido esse factor a compelir-me a ler, acho que por vezes se tornou demasiado denso. O ritmo da história arrastou-se talvez desnecessariamente e sinto que devia ter havido mais respostas às perguntas do leitor. É por esse motivo que Mara Dyernão é uma trilogia recomendada ao leitor que não goste de sentir-se frustrado. 

A linha de seguimento da história podia ter sido mais rápida e mais limpa, definitivamente. No entanto, penso que de certa forma este livro foi melhor que o primeiro. Tenho pena de estar a afastar-se das ideias que eu tive inicialmente e a transformar-se noutro tipo de sobrenatural (?)...está a entrar por áreas muito surreais e isso não importaria muito se não implicasse ridicularizar um pouco o real. 

Vamos só dizer que me habituei à habilidade do Noah, mas não estava à espera do desfecho e ainda não estou certa se gostei. Quem sabe se essa não será uma marca comum das obras, uma simples "assinatura" da autora?

Para decidir se considero este o caminho certo ou não, vou precisar de ler o terceiro livro e de encontrar respostas nele. Muito honestamente, ou o terceiro livro é um pouco mais esclarecedor ou desisto da Michelle. Não me interpretem mal: estou a achá-la original, atrevida e uma vencedora, tendo em conta que começou agora a escrever, mas uma trilogia tão torcida tem de acabar um pouco mais claramente para nossa satisfação.

É, eu por esta altura já me acostumei mesmo ao Noah. Não chorei por ele e não estou particularmente apaixonada, mas é uma personagem interessante e acho que a dinâmica Mara/Noah (ou deverei dizer MADNESS?) é óptima. 

Quanto à Mara, também fico realizada por poder apegar-me mais a ela e, realmente, é a minha personagem favorita. Não é uma protagonista completa, mas as particularidades da plot tornam-na cativante.

As personagens secundárias souberam-me a muito pouco, muito cruas e pouco desenvolvidas. Foram criadas como plot devices, claramente, e a distinção entre elas é feita quase a preto e branco - personagens maléficas (e que devem morrer), personagens heróicas (que merecem, por isso, a salvação); considero, contudo, que isto se notou mais nas supostas antagonistas. O mundo é cinzento, quero diversidade e, da próxima, também quero personagens multi-dimensionais.

A cena da invasão do gabinete podia ter sido mais bem conseguida se eles se despachassem, parassem de arriscar e deixassem o convívio para mais tarde. Não sei, acho que as prioridades pareceram ligeiramente trocadas nessa cena em particular.

Não desiludiu! Teve sangue, loucura, mistério, romance, creepiness e o prólogo era interessante, bem como a última frase - fantástica, a minha citação favorita até agora.

Tem erros, mas perdoo-os devido à inexperiência da autora. Ainda assim, está muito bem conseguido e é sempre bom que se pisem riscos no início. Espero que a Michelle aprenda com as falhas e continue uma longa carreira, sempre a evoluir, porque acredito que as ideias dela podem vingar. 

É uma trilogia interessante e eu recomendo a toda a gente.

 

Classificação:

5 out of 5 stars

 

Sinopse:

Twenty-two-year-old Sumire is in love with a woman seventeen years her senior. But whereas Miu is glamorous and successful, Sumire is an aspiring writer who dresses in an oversized second-hand coat and heavy boots like a character in a Kerouac novel.

Surprised that she might, after all, be a lesbian, Sumire spends hours on the phone talking to her best friend K about the big questions in life: what is sexual desire and should she ever tell Miu how she feels about her.

Frustrated in his own love for Sumire, K consoles himself by having an affair with the mother of one of his pupils. Then a desperate Miu calls from a small Greek island and asks for his help, and he discovers that something very strange has happened to Sumire.

 

Review:

Numa escrita magnífica - a melhor que tenho lido nos últimos tempos - um narrador quase desconectado até ao final traz-nos a história da apaixonada Sumire e da misteriosa Miu.
Uma narrativa esplendorosa, capaz de prender o leitor página a página e fazê-lo ansiar pelo final. Por falar em final, o desfecho é algo aproximado às criações de David Lynch (digo eu, que percebo pouco do assunto, mas que me senti irremediavelmente obrigada a fazer a comparação) e não deixa nada a desejar.
É um livro intrigante e profundamente ligado à qualidade do ser humano, bem como à definição da realidade, do destino e do rumo a que se prende a vida. As personagens são de natureza interessante e cativam desde a primeira página. O narrador que se distancia, aproxima-se mais nos últimos capítulos para deixar a descoberto a sua personagem, também ela cativante.
Recomendo, recomendo, recomendo! E espero voltar em breve com mais livros do autor.

 

 

Classificação:

5 out of 5 stars