1) Vox Populi (um livro para recomendar a toda a gente)
Sputnik, Meu Amor do Haruki Murakami, porque o senhor escreve extremamente bem e não é nada enrolado nas palavras. Estou honestamente em desespero para ler mais livros dele, infelizmente, nem o dinheiro nem o tempo esticam.
2) Maldito plágio (um livro que gostávamos de ter escrito)
Ah, tantos! Vou dizer O Monte dos Vendavais da Emily Brontë, por ser o meu livro favorito. Deixou-me a arrepelar cabelos, a rebolar pela cama e a roer as unhas. Gostava de ser capaz de criar um enredo tão cativante quanto aquele e, principalmente, personagens que quase saem do papel (não saias, Heathcliff).
3) Não vale a pena abater árvores por causa disto
Para não estar sempre a descontar no Fallen da Lauren Kate, vou dizer o Fifty Shades of Grey da E.L. James. A literatura já viu dias menos cinzentos, já.
4) Não és tu, sou eu (um livro bom lido na altura errada)
Não sei bem, mas talvez Crónica de uma Morte Anunciada de Gabriel García Márquez, exactamente por ter sido muito bom e lido na altura errada. Eu tenho um problema com o sistema educacional, principalmente no que toca a literatura...se o tivesse lido fora das aulas e com mais tempo, tenho a certeza que assimilaria melhor alguns pormenores da história. É sempre bom ler os livros por iniciativa própria, antes de eles constituírem uma obrigação escolar.
5) Eu tentei... (um livro que tentámos ler mas não conseguimos)
Se calhar devia ter colocado o Fallen lá em cima, afinal, pois agora vou tornar a referir o Fifty Shades of Grey. Também me lembro de ter tentado ler Retrato a Sépia da Isabel Allende e não conseguir, só que isso foi há vários anos e um dia ainda lhe dou outra hipótese.
6) Hã? (um livro que lemos e não percebemos nada OU um livro que teve um final surpreendente)
The Unbecoming of Mara Dyer da Michelle Hodkin. Não é um livro aconselhável para quem gosta de ter as respostas todas e termina com um cliffhanger, tal como o segundo livro da trilogia, The Evolution of Mara Dyer. Note-se no entanto que sou apaixonada pela trilogia, como se pode perceber pelo visual do blog.
7) É tão bom, não foi? (um livro que devorámos)
Crepúsculo da Stephenie Meyer. Mais do que devorar, eu vivi noutro mundo por alguns dias.
8) Entre livros e tachos (uma personagem que gostaríamos que cozinhasse para nós)
Todas, porque eu gosto de comer. A esposa (cujo nome não recordo) do Don Corleone (O Padrinho de Mario Puzo)...quero experimentar comida italiana e depois da descrição da mesa farta, eu acho que quis entrar na máfia por uns tempos. Ou a Vianne Rocher de Chocolate, escrito pela Joanne Harris (sobremesas também contam, não é?).
9) Fast Forward (um livro que podia ter menos páginas que não se perdia nada)
O Crime do Padre Amaro de Eça de Queirós. Foi com este que começou a saga dos livros pousados a meio. Foi por causa da acção a ritmo de caracol que me cansei.
10) Às cegas (um livro que escolheríamos só por causa do título)
Se Perguntarem Por Mim Digam Que Voei da Alice Vieira. Eu sou muito parola, gosto de coisas assim.
11) O que conta é o interior (um livro bom com uma capa feia)
Imensos, mas ao contrário também. Não é que seja feia, mas a capa e o título de O Papalagui, escrito por Erich Scheurmann, manteve-me muitos anos afastada de um dos melhores livros que já li.
12) Rir é o melhor remédio (um livro que nos tenha feito rir)
Ou eu não rio com facilidade, ou só leio livros tristes. Falar a Verdade a Mentir do Almeida Garrett? Ou então Orgulho e Preconceito da Jane Austen, aquelas risadinhas da vergonha quando os homens da Austen aparecem.
13) Tragam-me os Kleenex, se faz favor (um livro que nos tenha feito chorar)
Tantos! Eu choro copiosamente pelo menos um momento em todos os livros. Exagero, mas quase.
Para escolher só um, Os Jogos da Fome da Suzanne Collins. Eu lembro-me de acabar de ler o livro a meio da madrugada e tirar meia hora só para enterrar a cara nas mãos e chorar. Parecia que o mundo tinha todo acabado.
14) Este livro tem um v de volta (um livro que não emprestaríamos a ninguém)
Não há nenhum que não emprestasse, porque também gosto que me emprestem a mim. No entanto, todos os meus livros têm um V de volta, senão eu vou a casa do indivíduo que pecou e mostro-lhe o V de vendetta.
15) Espera aí que eu já te atendo (um livro ou autor que estamos constantemente a adiar)
Lolita de Vladimir Nabokov. Tecnicamente, eu já o tinha começado a ler, mas entretanto deixei-o à espera que caia qualquer coisa do céu, não sei.
Roubei daqui.