Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

ode à rotina

sobre o feio e o bonito. a minha rotina é ler.

Isto é batota? Não sei, mas cheguei atrasada, por isso, tenho de postar loucamente.

 

1. Mostra o teu top de três livros que leste por causa do booktube:

Não do booktube, mas da internet no geral, porque acho que ainda não li muitos por causa do booktube.

 

The Unbecoming of Mara Dyer - Michelle Hodkin

Vampire Academy series - Richelle Mead

Sputnik Sweetheart - Haruki Murakami

 

2. Encontra os items de três capas:

 

 

Um quadro!

 (ainda não está acabado, perdoem os erros)

 

Uma carta!

 

Um caderno!

 

 

Done!

Vou participar no booktubeathon de 2014 (um pouco atrasada)! Como eu não faço parte da comunidade do booktube (infelizmente), vou utilizar o blog para mostrar o meu progresso e completar os desafios.

 

TBR:

Um livro com imagens - Kodomo no Omocha vol. 1 da Miho Obana

Começar e terminar uma saga - Kodomo no Omocha da Miho Obana (posso ser uma sonhadora, but I'm not the only one)

Um livro com vermelho na capa - Norwegian Wood do Haruki Murakami (podia responder o mesmo que em cima, mas eu quero tanto ler este)

Um livro escolhido por outra pessoa - Anna and the French Kiss da Stephanie Perkins

Um livro do género que menos li este ano - Contemporary (mentira, mas não digam a ninguém) - Anna and the French Kiss da Stephenie Perkins

Um livro que tenha sido adaptado para filme - Norwegian Wood do Haruki Murakami

Ler sete livros - Kodocha já cobre o assunto

 

Juntem-se a mim, vai ser uma aventura!

 

Sinopse:

Callie Morgan has long lived choked by the failure of her own lungs, the result of an elusive pulmonary illness that has plagued her since childhood. A childhood marked early by the drowning death of her mother—a death to which Callie was the sole witness. Her father has moved them inland, away from the memories of the California coast her mother loved so much and toward promises of recovery—and the escape of denial—in arid, landlocked air.
 
But after years of running away, the promise of a life-changing job for her father brings Callie and him back to the coast, to Florida, where Callie’s symptoms miraculously disappear. For once, life seems delightfully normal. But the ocean’s edge offers more than healing air … it holds a magnetic pull, drawing Callie closer and closer to the chilly, watery embrace that claimed her mother. Returned to the ocean, Callie comes of age and comes into a family destiny that holds generations of secrets and very few happy endings.

 

Review:

Estou um bocado desiludida, para ser sincera.
Por um lado, penso que é fácil compreender a Callie porque toda a gente conhece a sensação de querer algo quase a ponto irracional. No entanto, estive a maioria do tempo condicionada a ela e aos seus monólogos interiores, o que tornou as coisas um pouco aborrecidas.
A quantidade de narração é exagerada, as repetições são desnecessárias e, no geral, sinto que a autora complicou o que podia ter dito em menos palavras.
Podia ter cortado em páginas, sinceramente. Não houve assim tanta história e eu percebo que seja um livro sobre auto-descoberta, mas o problema é que não foi nada grande. Podia ter sido algo grande se a autora começasse o livro nos últimos capítulos e encaixasse a obra noutro género literário.
Inland ia ser muito interessante se o mito fosse mais explorado, se houvesse worldbuilding do mundo subaquático e se a história tomasse um rumo mais creepy. Vi potencial desperdiçado.
Já agora, dispensava a parte do "vou-vos contar uma história" e o final foi bastante pouco interessante. Ou então sou eu que não gosto de finais infelizes. Só sei que convivi com a mesma personagem por quase quatrocentas páginas a desejar que ela chegasse ao mar - não sei por gostar ou estar farta dela - e depois...é.

 

Classificação:

3 out of 5 stars

O mês de Junho foi um fracasso. Dos livros que me propus a ler, só consegui terminar Spirit Bound e começar Last Sacrifice

Usei a minha book jar pela primeira vez! Saiu-me Glitch da Brenda Pandos (na verdade, eu fui tirando até sair um da Netgalley porque é a prioridade).

É isso, xauzito.

Comecei a escrever em fóruns de RPG há uns aninhos (não sei bem quantos) e ainda não me cansei. Como tenho consciência que a maioria das pessoas não sabe do que se trata, vou explicar brevemente o conceito e, depois, partirei para a minha experiência pessoal.

 

Fóruns de RPG são fóruns online (a sério, Aurora?) onde cada participante cria personagens com uma ficha completa, representados por caras famosas e, depois, interage com os restantes. 

Já frequentei RPGs básicos e médio-avançados, mas dou preferência aos últimos.

 

Um RPG básico não requere tanto aprofundamento das personagens, por isso, as fichas de informação das mesmas costumam ser mais pequenas. Geralmente, o player só dá o nome do representante, uma breve descrição física, uma breve descrição psicológica e o resumo da história da personagem. 

Os RPG são temáticos. Frequentemente, os básicos têm como tema a vida num colégio, escola de artes, cidade e afins. 

O fórum está dividido em secções. Por exemplo, se a história se passa numa escola, vamos encontrar a cantina, as salas de aulas e por aí a fora. Nessas secções é que vamos postar com as personagens.

Os posts costumam ser reduzidos em linhas e não há acordo prévio entre os players sobre a acção (ou se há, é reduzido). A minha personagem descreve o seu trajecto até ao local, fala sobre como se sente nesse dia ou algo do género e dirige um olá à outra, imaginemos. A personagem do outro sujeito deve retorquir à minha como quiser.

 

Pelo contrário, um RPG avançado tem regras mais firmes.

As fichas de personagem podem ser adaptadas de acordo com a temática. Por exemplo, num fórum de Harry Potter, a ficha vai pedir o patronus. Também há limites mínimos de linhas, de forma a que a personagem tenha uma explicação completa.

Aqui, a postagem funciona em forma de RPs. Um RP é um episódio, onde se narra a acção entre as personagens e é previamente combinado. Eu e o player X vamos ali ao Skype e combinamos o que queremos que aconteça, depois, combinamos as falas dos personagens e, por fim, cada um de nós posta no RP com a perspectiva da própria personagem.

Os RPs têm número mínimo de palavras e somos encorajados a escrever sempre mais e melhor.

 

A história dentro dos RPG funciona de acordo com um determinado período de tempo. Nos básicos, há muita vez a indicação do dia, do mês e do ano; nos avançados, cada mês corresponde a vários meses no mundo real, mas não há a indicação de dia. Assim sendo, só sabemos que as acções ocorreram dentro de determinado mês, mas alguns rps podem ser mais no início do mesmo ou no fim.

O sistema do tempo é uma mais-valia, pois permite que tenhamos margem para desenvolver as plots que combinamos entre as personagens e também para a vida real.

 

Isto parece difícil, mas eu juro que não é!

 

Há algumas regras básicas. Deve haver respeito entre os players; não se permite apologia à violência ou preconceito; os players devem postar activamente e, sempre que se inicia um novo mês no site, fazem-me activity checks - os activity checks funcionam, geralmente, com rps abertos (onde toda a gente pode postar) e cada personagem deve postar, pelo menos, num deles; alguns fóruns têm número limite de personagens por player, outros só deixam criar uma quando as anteriores já foram todas "estreadas"; os representantes devem ser sempre famosos, não se permitem fotos pessoais. 

 

Prós:

São meios de melhorar a escrita. No meu caso, posso assegurar que tiveram um papel importante.

♦ Ultrapassam as fanfictions em termos de entretenimento, porque promovem o trabalho em conjunto. Embora também existam fanfics escritas por mais que um autor, raramente chegam ao número de players presentes num rpg. Honestamente, nunca imaginei que escrever com várias pessoas pudesse ser tão divertido.

♦ Ajudam a perder a vergonha. Num RPG estamos todos no mesmo nível, as nossas personagens são apresentadas da mesma forma, escrevemos juntos e lemos os trabalhos uns dos outros, portanto, não há espaço para receios. Além disso, há uma grande probabilidade dos players só nos conhecerem dentro do fórum, por isso, é mais fácil deixar a inibição de lado.

Contando que ninguém forneça dados pessoais, é um ambiente seguro. Interagimos quase sempre em personagem, não é necessário partilharmos muito da nossa vida com excepção do email para contacto.

Se calhar, vou contrariar um pouco o ponto acima, mas os fóruns também servem para fazer amigos. Tal como nos blogs, de vez em quando travamos conhecimento com um estranho e acabamos por formar amizades.

 

Contras:

Consomem tempo e dedicação. Pessoalmente, os RPGs nunca me impediram de fazer nada fora do ecrã, mas é preciso que os players se dediquem às suas personagens e que tirem um bocadinho para, de vez em quando, postar. Não se assustem, toda a gente consegue tirar umas horas por semana para escrever.

♦ Alguns players têm mais olhos que barriga e isso acaba por prejudicar as plots. Um player combina plots entre as suas personagens e dos outros, mas depois desaparece, demora demasiado tempo a responder aos RPs ou cria personagens a mais e não dá conta do recado - é um problema, nao é? 

♦ Às vezes, os RPGs ficam inactivos. Personagens desperdiçadas, players desmotivados...enfim, podem imaginar que não é muito agradável.

 

Talvez esteja biased e não devesse avaliar este tópico. Como podem ver, a minha lista de contras é bem menor que a de prós! Contudo, posso garantir que estas são as minhas opiniões sinceras.

 

Já tive problemas dentro de um RPG? Já. Foram suficientes para fazer-me ver os fóruns com outros olhos? Nem por isso.

Promovemos relações de cordialidade entre os players, de forma a que seja fácil escrevermos uns com os outros. Podem imaginar que uma zanga dentro dos fóruns afecta muita coisa. 

Há também o tipo de participante que só escreve dentro de um grupo restrito e não interage com os novos players ou com os players que conhece menos bem. Felizmente, isto é raro e só senti que estava "excluída" de determinado grupo num ou dois fóruns. 

Aconteceu ficar meses à espera da resposta a um RP e também já me deparei com aquele tipo de escritor que não tem grande amor pelas personagens, pois deixa-as inactivas ou cria mais do que deve. 

À parte disto, não tenho um percurso muito perturbado no mundo dos RPG.

 

Não tenho qualquer tipo de experiência em RPGs ingleses, mas há vários. Também há no Tumblr, mas nunca participei em nenhum. Há, inclusive, Tumblrs de ajuda para RPG como este.

Existem fóruns gráficos que fazem avatares, signs (a imagem que aparece por baixo dos posts da personagem), skins para os fóruns e design em geral. Também é lá que vamos buscar os Templates para aplicar nos RPs avançados. Eu costumo usar este e este.

 

Exemplos de alguns dos conceitos inerentes aos RPGs:

RPG básico. Este é brasileiro, porque eu não conheço nenhum português que continue activo. Não sei se são todos os RPG brasileiros, mas até agora os que encontrei funcionam sempre por sistema básico. 

RPG avançado. INSCREVAM-SE PORQUE EU ANDO LÁ COM A RITZ E ESTAMOS SUPER SOZINHAS, MAS AMAMOS MUITO O FÓRUM. Depois faço um post a plublicitar em condições.

RPs básicos. Foi há três anos, não julguem a minha (falta de) qualidade. Não vou colocar o post da outra personagem, porque não me pertence, mas já deve dar para perceber a ideia.

RPs avançados

Ficha de personagem.

 

O post acabou por ficar maior do que eu gostaria, mas não consigo resumir mais. Estava sempre a lembrar-me de informações para acrescentar e, ainda assim, sinto que faltou dizer muito.

Gostaria imenso que alguns de vós se juntassem a este mundo, sejam já velhos conhecidos que acabaram por sair ou players novos. Qualquer dúvida, contactem-me a mim ou à Rita que nós não nos importamos de explicar.

Actualmente estou apenas envolvida num, mas se souberem de RPGs diferentes é favor dizerem-me. A verdade é que perdi contacto com vários players e não sei de fóruns novos ou activos.

 

 

 

Sinopse:

Fifty years ago The Commander came into power and murdered all who opposed him. In his warped mind, the seven deadly sins were the downfall of society. 

To punish the guilty, he created the Hole, a place where sinners are branded according to their sins. Sinners are forced to live a less than human existence in deplorable conditions, under the watchful eye of guards who are ready to kill anyone who steps out of line.

Now, LUST wraps around my neck like thick, blue fingers, threatening to choke the life out of me. I’ve been accused of a crime I didn’t commit, and the Hole is my new home. 

Constant darkness. 

Brutal and savage violence. 

Excruciating pain. 

Every day is a fight for survival. 

But I won’t let them win. I will not die in the Hole. 

I am more than my brand. I’m a fighter. My name is Lexi Hamilton, and this is my story.

 

Review:

Thanks to Netgalley for providing me with an advance reader copy in exchange of an honest review.

 

I am...conflicted. In part, I liked this book but there were things so frustrating about the story! 
The general idea was good. I love dystopia and a society where people get branded with the seven deadly sins seems really original. However, the book could definitely use some more worldbuilding. I want to know about the world outside the Hole, how the judicial system could simply be replaced by an Inquisition in the modern times. I wanted to know more about the Hole too. 
This book could really use an editor. It has some major flaws, some parts of the dialogue made me roll my eyes and the characters lacked development. Also, I saw a lot of tell instead of show.
Lexi was constantly crying or falling or getting herself in trouble only to be safe by Cole at the last minute. For god sake, she was so weak! And I didn't really got to see her growing as a character, because all she did was fall in insta-love and learn to fight all of a sudden. 
The characters were horribly flat. All of them. There was a dog in the book to provide comic relief (?). I don't know, man, this didn't feel real to me.
So, I liked the concept of a world dominated by religious freaks. The Hole and this all situation reminded me of the Holocaust and that could really get me engaged with the story if only I could relate to any of the characters. This society was awful and enraging, the rebels were preparing themselves to die in order to save the rest; it had all the right ingredients to make me feel. And I did feel at some parts. I just think I could pass without the crappy romance and the crappy protagonists. 
I liked it, but it could be better. I can't recommend it, because there are wonderfully written dystopias out there and I would rather see everyone spending their time reading them. 

 

Classificação:

3 out of 5 stars